Antonino  da Cunha Fontenele nasceu em Viçosa-CE, no dia 23 de março de 1863.

Filho do capitão José da Cunha Fontenele e Ana Alexandrina Fontenele.

Foi um dos fundadores da Academia Cearense de Letras. Compareceu à sessão inaugural da Academia Cearense, em 15 de agosto de 1894. Após a reorganização de 1922, ocupou a cadeira número 7, cujo patrono era, à época, Liberato Barroso. Contudo, com a reorganização de 1930, não fora convidado para compor os quadros da ACL, fazendo parte do denominado “grupo dos injustiçados”.

Cursou a Faculdade de Direito do Recife, bacharelando-se em 26 de março de 1887.

Foi promotor de justiça em Viçosa, Príncipe Imperial e São Benedito; juiz municipal e de direito, em Viçosa; juiz substituto da Primeira Vara da Capital e da Seccional do Estado.

Exerceu as funções de diretor da Escola Normal, onde foi professor de História Geral e Instrução Cívica; diretor interino do Liceu do Ceará; professor catedrático da Faculdade de Direito do Ceará, nas disciplinas de Direito Civil, Teoria do Processo Civil e Comercial. Advogou para as Prefeituras de Fortaleza e Messejana.

Faleceu em Fortaleza, no dia 16 de outubro de 1937.

Obras principais: Recurso Extraordinário para o Supremo Tribunal Federal; Processo de responsabilidade; Apelação cível n. 1179; Relatório de Diretor da Escola Normal (1905). Escreveu diversos trabalhos jurídicos.

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. AMORA, Manoel Albano. Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.