João Clímaco Bezerra
João Clímaco Bezerra nasceu em Lavras da Mangabeira-CE, no dia 30 de março de 1913.
Filho de Raimundo Nomito Bezerra e Maria da Costa Bezerra.
Ingressou na Academia Cearense de Letras após a reorganização ocorrida em 1951. Tomou posse no dia 27 de junho de 1953, ocasião em que foi saudado pelo poeta Filgueiras Lima. Ocupou a cadeira número 9, cujo patrono é Fausto Barreto.
Ainda em Lavras da Mangabeira fez os estudos primários, completando as humanidades no Colégio São João, em Fortaleza.
Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará e contador pela Escola de Comércio Padre Champagnat, onde iniciou sua carreira no magistério. Foi técnico de Educação e professor das Faculdades de Filosofia e de Ciências Econômicas da UFC e da Escola de Administração do Ceará.
Trabalhou como chefe de relações públicas do Banco do Nordeste e na Confederação Nacional da Indústria, no Rio de Janeiro.
Romancista, contista, cronista e jornalista de renome nacional, desenvolveu intensa atividade no jornal “O Unitário”.
Sua obra inicial foi “Não há estrelas no céu”, incorporando-se com esse livro aos escritores que souberam criar o chamado “romance cearense”. Foi membro fundador do Grupo Clã e fez parte do Conselho de Cultura do Ceará.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 4 de fevereiro de 2006.
Obras principais: Não há estrelas no céu (1948); Longa é a noite (1951); Sol posto (1952); Duas novelas (1952), em conjunto com Stênio Lopes; O homem e seu cachorro (1959); O semeador de ausências (1967); A vinha dos esquecidos (1980); Estudos sobre Juvenal Galeno (1959); Humberto de Campos (1965).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.