Joaquim Alves
Joaquim Alves de Oliveira nasceu em Jardim-CE, no dia 10 de fevereiro de 1894.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 15 de agosto de 1951, sendo saudado pelo acadêmico Andrade Furtado. Ocupou a cadeira número 11, cujo patrono é o Barão de Studart.
Graduado pela Faculdade de Odontologia do Ceará, em 1920, exercendo sua profissão no interior do Ceará, Pernambuco e Paraíba, só depois em Fortaleza. Foi professor em vários colégios particulares de Fortaleza e catedrático do Instituto de Educação Justiniano de Serpa e da Faculdade de Ciências Econômicas do Ceará.
Escritor com interesse nas temáticas de sociologia, pedagogia, história, geografia e crítica literária. Colaborou com jornais e revistas do sul do país. Integrou o grupo Clã.
Fundou a Sociedade Cearense de Geografia e História, ocupando a presidência em 1939. Foi membro do Instituto do Nordeste e da Sociedade Brasileira dos Amigos da Astronomia. Em janeiro de 1943, ingressou no Instituto do Ceará, sendo saudado pelo padre Misael Gomes, que o denominou de “a flor peregrina de um Jardim.”
Faleceu em Fortaleza, no dia 8 de junho de 1952.
Obras principais: Nas fronteiras do Nordeste (1929); Estudos da pedagogia regional (1939); O vale do Cariri (1945); Juazeiro, cidade mística (1949); Autores cearenses, 1ª série (1949) (2ª. ed. 1997); História das secas (séculos XVII a XIX) (1953) (obra póstuma).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.