Osmundo Pontes
Francisco Osmundo Pontes nasceu em Lábrea, no Amazonas, no dia 4 de novembro de 1920.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 13 de janeiro de 1989, sendo recebido pelo acadêmico Eduardo Campos. Ocupou a cadeira número 21, vaga deixada pelo historiador Raimundo Girão, cujo patrono é José de Alencar.
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1945. Como estudante, dirigiu o “Boletim de Propaganda do Centro Estudantil Cearense” e a revistas “Terra da Luz” e “Mocidade”.
Jornalista, foi fundador e diretor da “Revista contemporânea” pelo período de 30 anos (1939/1969) e do jornal “Diário da Tarde”. Colaborou com os jornais “O Povo” e o “Correio do Ceará”, de Fortaleza, e “O Dia”, de Teresina.
Foi Procurador Judicial de Terras do Estado do Ceará, presidente da Junta de Conciliação e Julgamento de Fortaleza, Juiz Togado do Tribunal Regional do Trabalho – 7ª Região, onde ocupou a presidência por dois períodos. Membro do Conselho Estadual de Cultura.
Fundador e presidente da Academia Cearense de Retórica, em três ocasiões, e membro da Academia Nacional do Trabalho. Instituiu o Prêmio Osmundo Pontes de Literatura, com o objetivo de premiar os melhores livros sobre Poesia, Romance, Contos e Crônicas de autores radicados no Ceará.
Faleceu em Fortaleza, no dia 11 de junho de 1995.
Obras principais: Notícias históricas de Massapê (1945); Portugal e outras pátrias (1986; 2ª. ed 1996); China, homem e paisagem (1988); Portugal dos meus amores (1989); Alma do cotidiano (livro póstumo).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos.