Carlos Livino de Carvalho
Carlos Livino de Carvalho nasceu em Recife-PE, no dia 17 de fevereiro de 1881.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 10 de maio de 1951, por ocasião da sua fusão com a Academia de Letras do Ceará. Ocupou a cadeira número 35, cujo patrono é Tomás Pompeu.
Bacharel pela Faculdade de Direito do Recife, em 1902.
Foi juiz nas comarcas de Barbalha, Aquiraz, Crato e Fortaleza. Procurador-geral do estado (1928 a 1931) e Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (1933).
Secretário do Interior, assumiu interinamente o governo do estado do Ceará, como interventor federal, nos períodos 22 a 4 de abril de 1946 e 22 de junho a 1º de julho do mesmo ano.
Poeta, jurista, antropólogo e jornalista, dirigiu o jornal “Correio do Ceará” (1ª fase) e trabalhou como redator do “Estado do Ceará”.
Cândida Galeno, que o sucedeu na ACL, relata a dificuldade que teve para fazer o levantamento de sua obra poética em virtude de ser publicada esparsamente na imprensa. No exercício de sua profissão de jurista, assinou belas sentenças revestidas de primoroso estilo literário.
Foi membro do Instituto do Ceará.
Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 24 de julho de 1960.
Obras principais: A couvada; A tomada do Crato; Egastenia; Bandeirantes dos ares; Paz instituída.
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras – História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo Girão. A Academia de 1894. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.