PAULINO NOGUEIRA
Paulino Nogueira Borges da Fonseca nasceu em Fortaleza-CE, no dia 27 de fevereiro de 1842.
Filho de Francisco Xavier Nogueira e Maria das Graças Nogueira.
Patrono da cadeira 29 da Academia Cearense de Letras.
Bacharel em Direito pela Academia de Olinda, em 22 de dezembro de 1865.
Foi promotor de justiça, professor e diretor do Liceu do Ceará, na cadeira de Latim, além de inspetor geral da Instrução Pública, deputado geral (1872 a 1879), desembargador do Tribunal de Apelação do Ceará e jornalista.
Ressalva Raimundo Girão que: “a sua cultura era granítica: foi autoridade nos domínios das Letras, do Direito e da História. Um acatado e admirado. A sua bibliografia é volumosa e cada produção sua uma validade. Guarda-as na mor parte a Revista do Instituto do Ceará. O seu Vocabulário Indígena, com que se abre o primeiro número desta velha publicação, é obra de pesquisador acurado e consciente, procurando a explicação e verdadeira interpretação de nomes da língua dos nossos antepassados das florestas.”
Foi um dos fundadores do Instituto do Ceará e seu primeiro presidente.
Faleceu em Fortaleza, no dia 15 de junho de 1908.
Obras principais: Presidentes do Ceará; Execução de Pinto Madeira perante a História; Vocabulário Indígena em uso na província do Ceará (1887); O Padre Ibiapina (1888); O Padre Francisco pinto e a primeira catequese dos índios do Ceará.
Fonte: GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. AMORA, Manoel Albano. Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica. AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.