Adolfo Ferreira Caminha nasceu em Aracati-CE, no dia 29 de maio de 1867.

Filho de Raimundo Ferreira dos Santos Caminha e Maria Firmina Caminha.

Patrono da cadeira 1 da Academia Cearense de Letras.

Em 1883, foi enviado pelos pais para ficar sob os cuidados de um tio, na Capital do Império. Foi oficial de Marinha, onde alcançou o posto de segundo-tenente em 1888, e fez sua primeira viagem de instrução pelos Estados Unidos da América, motivando-o a escrever o livro “No país dos Yankees”.

Foi funcionário público e jornalista no Ceará e na Capital Federal.

Retornando a Fortaleza, envolveu-se em um rumoroso escândalo ao raptar a esposa de um alferes do Exército, razão pela qual teve de abandonar a farda.

Escreveu o célebre romance “A Normalista”, no Ceará.

Em 1891, fundou a “Revista Moderna”, em Fortaleza, e colaborou no jornal “O Norte”, na “Gazeta de Notícias” e em “O País”.

Foi um dos fundadores da Padaria Espiritual, assinando com o nome de Félix Guanabarino. Foi expulso em 19.06.1896 por escrever coisas negativas sobre a Padaria na imprensa do Rio de Janeiro.

Segundo Guilherme Studart, ainda sobre Adolfo Caminha: “trazia em preparo duas obras, Ângelo, estudo psychologico e O Emigrante, romance de costumes cearenses (…) quando a morte o arrebatou.”

Faleceu em 1.° de janeiro de 1897, aos 29 anos de idade, vítima de tuberculose.

Obras principais: Vôos incertos (poesia) (1886); (1887) (contos); Lágrimas de um crente (1887) (contos); A normalista (1893); No país dos Yankees (1894); Bom Crioulo (1895); Cartas Literárias (publicadas na “Gazeta de Notícias” RJ) (1895); Tentação (1896) (obra póstuma).

Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. FIUZA, Regina Pamplona. O Pão… Da Padaria Espiritual.

http://bndigital.bn.gov.br/adolfo-caminha/

http://www.cervantesvirtual.com/bib/portal/FBN/biografias/adolfo_caminha/index.shtml