Raimundo Ulisses de Albuquerque Pennafort (Cônego) nasceu em Jardim-CE, no dia 25 de novembro de 1855 (ano citado por Manoel Albano Amora).

Patrono da cadeira 32 da Academia Cearense de Letras.

Filho de Manuel Francisco Cavalcante de Albuquerque e Generosa Cândida Brasil de Albuquerque Pennafort.

Em 1873, entrou para o Seminário da Prainha, concluindo o curso de Teologia no Seminário do Carmo, em Belém.

Foi colaborador em jornais do Ceará e do Pará, “O Zuavo”, “Caeteense”, “A tuba”, “Século XX”, “O Guajará”.

Romancista, poeta, sociólogo e filólogo.

Sócio correspondente da Union des Associations de la Presse IberoAméricaine; Membro cooperador da Union Catolica del Peru, da Arcádia Romana, da Academia Poliglota da Itália e da Société Asiatique des Langues Orientales Vivantes (Paris).

Faleceu em Belém-PA, no dia 24 de abril de 1921.

O município de Penaforte, no Ceará, foi criado em sua homenagem, em 31.10.1958, pela Lei Estadual nº 4224/1958, sendo desmembrado do município de Jati.

Obras principais: Mandu; Monsenhor Pinto de Campos (1884); A Igreja católica e a abolição (1884); Os retirantes (1887); Orações patrióticas; Quadro sinótico dos nomes indo-brasileiros (1899); Brasil pré-histórico; Ecos d’Alma.

Fonte: AMORA, Manuel Albano. Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica. NOBRE, F. Silva. 1001 cearenses notáveis.