Adauto Fernandes
Adauto de Alencar Fernandes nasceu na cidade de Floriano Peixoto, Acre, no dia 22 de agosto de 1899.
Filho de Antônio Martiniano Fernandes Távora e Isabel de Alencar
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 21 de maio de 1930, por ocasião da sua segunda reorganização, ocupando a cadeira número 30 cujo patrono era, na época, o Senador Pompeu. Com sua transferência para o Rio de Janeiro, passou para a categoria de sócio correspondente especial, em 1951.
Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Ceará em janeiro de 1918.
No Ceará, exerceu as funções de promotor de justiça, juiz de Direito, delegado de polícia de Fortaleza e professor, por concurso, do Liceu do Ceará. Transferiu-se para o Rio de Janeiro na década de trinta, onde se dedicou à advocacia e ao magistério, como professor catedrático de Direito da Universidade Federal Fluminense.
Foi jornalista e redator da revista “Política” e do “Diário da Manhã”, órgão político e noticioso. Poeta, colaborou, aos dezessete anos, com a revista “Themis”.
Era um estudioso da língua tupi tendo publicado os livros: “O índio do Brasil” (1922) e “Gramática tupi” (1924).
Foi membro da Academia Fluminense de Letras, da Academia Brasileira de Filologia e da Sociedade de Geografia do Brasil
Obras principais: Capricho de mulher (psicologia social) (1925); Sonhando (opereta) (1925); Lalá (comédia) (1925); Inocência (opereta). A reivindicação no Direito Brasileiro; Noção geral do Direito; Introdução à ciência do Direito; Teoria cósmica do Direito; Introdução ao estudo do Direito Civil; Elementos de Direito Internacional Privado; Direito Comercial Brasileiro (quatro volumes); Curso de Direito Internacional Privado; A verdade no Direito; Novos rumos no ensino do Direito.
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras.