Filho de Jerônimo Emiliano de Miranda Castro e Maria Eulália de Miranda Castro.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 8 de setembro de 1922, no período da primeira reorganização. Ocupou a cadeira número 5, cujo patrono, na época, era Adolfo Caminha.

Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife, em 1895. Foi juiz de Direito em Aracati e Fortaleza, e procurador da República no estado do Ceará.

Poeta com excelente educação literária, Sânzio de Azevedo assim se referiu sobre ele: “A importância de Alf. Castro reside não somente na qualidade de sua poesia, mas também e principalmente no fato de situar-se no mais genuíno e puro Parnasianismo, no sentido francês do termo, o que é raro na literatura nacional”.

Foi elegante conferencista, cronista e crítico, publicando seus trabalhos no jornal “A República”.

Faleceu em Fortaleza, no dia 1º de abril de 1926.

Obras principais: De sonho em sonho (1906); O poeta e a poesia (conferência) (1913); e o livro póstumo, Ocaso em fogo, Edições UFC (1999), com organização e introdução de Sânzio de Azevedo.

Fonte: MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos.