Andrade Furtado
Manuel Antônio de Andrade Furtado nasceu em Quixeramobim-CE, no dia 28 de janeiro de 1890.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 8 de setembro de 1922, na época da primeira reorganização, ocupando a cadeira número 18, cujo patrono era Manuel Soares da Silva Bezerra. Transferiu-se para cadeira número 26, após a reorganização ocorrida em 1951, permanecendo com o mesmo patrono. Foi presidente no período de 1959 a 1960.
Veio para Fortaleza no ano de 1907, onde fez os preparatórios no Liceu do Ceará. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1915.
Dedicou-se ao magistério, sendo professor do Instituto de Humanidades, do Instituto Miguel Borges e do Colégio Colombo. Foi professor catedrático e diretor da Faculdade de Direito do Ceará, professor da Faculdade de Filosofia e da Escola de Agronomia e o primeiro vice-reitor da Universidade Federal do Ceará.
Quando secretário do governo de Francisco Menezes Pimentel, assumiu, em várias ocasiões, a função de interventor interino do estado. Por duas vezes, foi escolhido juiz do Tribunal Regional Eleitoral.
Jornalista e poeta primoroso, foi um grande defensor dos postulados católicos como redator-chefe do “Correio do Ceará” e diretor do jornal “O Nordeste”.
Foi membro do Instituto do Ceará.
Faleceu em Fortaleza, no dia 16 de abril de 1968.
Obras publicadas: Liberdade econômica e instrução pública (1917); O nacionalismo e a imprensa (1918); A solução do magno problema do Ceará (1925); A catedral (1942); A extensão do Direito (1950); Ensino jurídico (1954); Quixeramobim e sua vida religiosa (1955); Para que o mundo pense (1950); A Filosofia do desastre (1957); Esboço e perfis (1957); O ensino religioso; Problema educacional do Estado Novo; Oração da Academia.
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.