Antônio Furtado
Antônio Furtado Bezerra de Menezes nasceu em Quixeramobim-CE, no dia 14 de junho de 1893.
Filho de Antônio Furtado Bezerra de Meneses e Matilde Alice Bezerra Furtado, Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 21 de maio de 1930, na época da segunda reorganização, ocupando a cadeira número 5, cujo patrono era Antônio Bezerra. Foi membro da Academia de Letras do Ceará. Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1916, desempenhou os cargos de promotor de justiça, juiz municipal, juiz estadual e juiz eleitoral no Pará e no Acre. Exerceu advocacia em Fortaleza e, após concurso para professor catedrático, lecionou Direito Civil na Faculdade de Direito do Ceará. Conforme Raimundo Girão: “Um irrequieto de nervos e idéias, tangenciando, às vezes, a loucura. “Quem o visse naquele andar tumultuado, de olhar impreciso, sobraçando grande pasta, no desalinho de indumentária que nunca se lhe ajustava, falando aos gritos e gesticulando aos solavancos, tinha a impressão de um remoinho vivo.” “Nele tudo era desmedido: inteligência, imaginação, cultura. O elogio, o afeto, o ataque.” (Otávio Lobo.)” Jornalista, contista, crítico literário e poeta, cuja poesia era predominantemente parnasiana. Como jornalista, colaborou com vários periódicos de Fortaleza, Belém e Rio de Janeiro. Seus poemas, publicados dispersos em jornais, revistas e almanaques, não foram reunidos em um livro de poesias. Obras principais: A organização nacional e o sentimento do Direito (1916); História azul (poemeto) (1921); Pró língua brasileira (1921); Ensaios de Direito Processual (1921); Ensaios de Filosofia Jurídica e de Direito Romano(1922); Da família e do casamento (1925); Augusto Linhares (1928); Ideia fixa (contos) (1931); Antonio Bezerra e a abolição (1937). Fonte: MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. |