Antônio Teodorico da Costa Filho nasceu em Fortaleza-CE, no dia 12 de agosto de 1861.

Filho do Comendador Antônio Teodorico da Costa e Higina de Castro Costa.

Foi fundador e acadêmico da Academia Cearense de Letras, tendo assinado a ata de fundação, em 15 de agosto de 1894. Nas reorganizações do sodalício, em 1922 e 1930, ocupou as cadeiras 28 (patrono João Brígido) e 16 (patrono João Moreira), respectivamente.

Era engenheiro civil, graduado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, em 1884.

Exerceu vários cargos técnicos, enquanto engenheiro, na Estrada de Ferro da Bahia ao Jardim, depois, foi transferido para o prolongamento da Estrada de Ferro de Baturité, no Ceará.

Foi tesoureiro das Sociedades Abolicionistas da Escola Politécnica e Cearense, da antiga Capital do Império. Colaborou com a “Revista Politécnica” (Rio de Janeiro), na “Galeria Cearense” e em diversos jornais do Ceará.

Pertenceu ao corpo docente do Liceu do Ceará, na qualidade de professor de Geografia e Corografia do Brasil. Era membro do Instituto Politécnico do Rio de Janeiro e do Instituto do Ceará.

Faleceu em Fortaleza, no dia 4 de junho de 1939.

Obras principais: Projeto de um teatro para a cidade de Fortaleza; Projeto de esgotos para a mesma cidade; Projeto de abastecimento d’água e esgotos para a mesma cidade; Notícias sobre a agricultura do Ceará; A Geografia. Ciência de universal utilidade (1909); O cometa de Halley (1910); Folhas ao vento (1914); Homenagem a Lauro Sodré (discurso) (1905); Fênix Caixeiral (1905); Liceu do Ceará (discurso); O homem e os progressos de sua locomoção (1907); Ruídos e sonidos (1919); Fragmentos esparsos; Colheita literária; Páginas volvidas; Considerações gerais sobre higiene privada (salubridade e saneamento de Fortaleza); Rui Barbosa (1923).

Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. AMORA, Manoel Albano. Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.