ARARIPE JÚNIOR

Posição Patrono
Categories: Cadeira 39, Patronos

Tristão de Alencar Araripe Júnior nasceu em Fortaleza, no dia 27 de junho de 1848.

Filho do conselheiro Tristão de Alencar Araripe e de Argentina de Alencar Araripe.

Patrono da cadeira 39 da Academia Cearense de Letras.

Bacharelou-se na Faculdade de Direito do Recife em 1869, logo depois, foi nomeado secretário do governo da Província de Santa Catarina, exonerando-se em 1871. Transferiu-se para o Ceará e assumiu o cargo de juiz em Maranguape (1872 a 1875). Foi deputado provincial em dois biênios.

Em 1880, mudou-se para o Rio de Janeiro e se dedicou ao jornalismo e à advocacia. Foi oficial da Secretaria de Estado dos Negócios do Império, diretor-geral da Diretoria do Interior do Ministério da Justiça e consultor-geral da República.

Foi membro da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 19, cujo patrono era Gregório de Matos. Em 1893, entrou para o Instituto Histórico Brasileiro.

Conforme Raimundo Girão, “sua obra de crítico, romancista, contista, publicista é extensa e profunda. Mas a crítica literária foi a sua vocação específica.”

Faleceu no Rio de Janeiro, em 29 de outubro de 1911.

Obras principais: Ficção: Contos brasileiros (1868); O ninho do beija-flor (1874); Jacina e Marabá (1875); Luisinha (1878); A casinha de sapê (1872); O reino encantado (1878); Xico Melindroso (1882); Miss Kate (1909); Crítica: Carta sobre a Literatura Brasileira (1869); José de Alencar (1882); Dirceu (1890); Gregório de Matos (1893); Don Martin Garcia Mérou (1895); Movimento Literário de 1893 (1896); lbsen (1911). Diversos: O Papado (1874); Função normal do terror nas sociedades cultas (1891); Deteriora Sequor (1894); Diálogos das novas grandezas do Brasil (1909).

Fonte: GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. AMORA, Manuel Albano. Academia Cearense de Letras, Síntese Histórica. STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense.