Artur Eduardo Benevides

Posição Ocupante da Cadeira 40 - Presidente 1993/2004
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Artur Eduardo Benevides nasceu em Pacatuba-CE, no dia 25 de julho de 1923.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 13 de novembro de 1957, ocasião em que foi saudado pelo acadêmico Braga Montenegro, ocupando a vaga deixada por Tomás Pompeu Filho, cadeira número 40, cujo patrono é Visconde de Sabóia.

Bacharel em Direito e em Letras, exerceu por muitos anos a função de procurador da Legião Brasileira de Assistência.

Foi professor e diretor da antiga Faculdade Católica de Filosofia (de onde sairia a UECE), da Faculdade de Letras e do Centro de Humanidades da Universidade Federal do Ceará.

Professor Emérito da Universidade Federal do Ceará – UFC. Dirigiu o Centro de Estudos Brasileiros, na Argentina, e foi professor palestrante na Universidade de Colônia, na Alemanha. Como professor convidado, visitou as Universidades de Sorbonne (França) e Oxford (Inglaterra).

Poeta, ensaísta e contista, é autor de 46 títulos, com os quais obteve 31 prêmios literários no Ceará, em Brasília, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Entre os prêmios destacam-se: o Rio de Literatura; Olavo Bilac e José Veríssimo, da Academia Brasileira de Letras; Cecília Meireles, da Academia de Letras de Brasília; Cassiano Ricardo, do Clube de Poesia de São Paulo; Prêmio Nestlé de Literatura; e Prêmio Camões, da Casa de Portugal.

Recebeu as seguintes honrarias: Cidadão de Fortaleza, Doutor Honoris Causa da Universidade do Vale do Acarau, o Troféu Sereia do Ouro, 1987, e as Medalhas João Ribeiro, da ABL; Justiniano de Serpa e José de Alencar, do governo do estado do Ceará; e da Câmara Municipal de Fortaleza.

Pertenceu ao Grupo Clã, do qual foi fundador. Em 1985, foi eleito por todas as instituições culturais do estado, Príncipe dos Poetas Cearenses.

Membro da Academia Cearense de Língua Portuguesa, da Academia Cearense de Retórica, da Associação Brasileira de Bibliófilos e da Academia Ciências Sociais do Ceará. Presidente de honra da Academia Cearense de Letras, da Academia Fortalezense de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste – Secção do Ceará

Foi presidente do sodalício no período de 1993 a 2004, quando deu um grande impulso às suas atividades culturais.

Faleceu em Fortaleza, no dia 21 de setembro de 2014.

Obras principais: Canção da rosa dos ventos (1969); O viajante da solidão (1969); Inventário da tarde (1983); Canto de amor ao Ceará (1985); Noturnos de Mucuripe e poemas de êxtase e de abismo (1ª ed. 1992; 2ª ed. 1996); Elegia setentã e outros poemas de entardecer (1996); Escadarias na aurora (1997); A noite em Babylônia e outros relatos ao eterno (1998); Poemas de amor a Fortaleza (2000); Cantares de outono ou os navios regressando às ilhas (2004).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras.