Barros Pinho
José Maria Barros de Pinho nasceu em Teresina-PI, no dia 25 de maio de 1939.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 11 de agosto de 1986, em substituição ao acadêmico Jáder de Carvalho. Ocupou a cadeira número 14, cujo patrono é João Brígido.
Graduado pela Faculdade de Administração do Ceará, foi professor de Sociologia em vários colégios da cidade, vice-diretor e coordenador do Colégio Capistrano de Abreu e presidente do Colégio Oliveira Paiva.
Costumava afirmar que “cedo se envolveu com a ação social e com a política, procurando harmonizar a poesia e a prosa de ficção com o exercício da cidadania”.
Exerceu grande atividade política, tendo sido vereador, deputado estadual, secretário e prefeito de Fortaleza. Pelo seu desempenho, recebeu os diplomas de melhor vereador e melhor deputado estadual dos períodos de 1979/1982 e 1983/1984. Foi secretário de Cultura, Turismo e Desporto do Ceará, e superintendente do Instituto de Previdência do Município de Fortaleza. Quando faleceu, era presidente da Fundação de Cultura da Prefeitura de Maracanaú e vice-presidente da ACL.
Romancista, contista e poeta telúrico, com grande amor pela terra nordestina.
Faleceu em Fortaleza, no dia 28 de abril de 2012.
Obras principais: contos – Mundica, mulata do cais (2002); A viúva do vestido encarnado (2002); poesias: Planisfério (duas edições: 1969 e 2001); Natal de barro lunar e quatro figuras no céu (1970); Circo encantado (1970); Natal do castelo azul (1986); Pedras do arco-íris ou a invenção do azul no edital do rio (1998).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras.