Cândida Galeno
Cândida Maria Santiago Galeno (Nenzinha Galeno) nasceu em Russas-CE, no dia 18 de março de 1918.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 18 de outubro de 1960, ocupando a cadeira número 35, na vaga deixada pelo acadêmico Livino de Carvalho, cujo patrono é Tomás Pompeu. Foi saudada pelo acadêmico João Otávio Lobo. Colaborou com as diretorias da ACL, eleita, por várias ocasiões, para os cargos na secretaria.
Diplomou-se em professora pelo Colégio Imaculada Conceição (1936), com cursos de Técnica de Educação no Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP), do Ministério da Educação (Rio de Janeiro), e de Assistente Social, no Instituto Social de Fortaleza. Foi assistente social do Tribunal de Justiça do Ceará.
Após a morte de Henriqueta Galeno, em 1964, assumiu a direção da Casa de Juvenal Galeno, onde desenvolveu um grande movimento cultural. Dedicada às letras, fundou, em 1949, a revista “Jangada”.
Como jornalista, colaborou com os jornais “Cetama”, de Barbalha, “O Nordeste”, de Fortaleza, e com jornais e revistas do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Bahia. Por diversas vezes,, adotou o pseudônimo de Branca de Castela.
Foi contista, cronista e ensaísta.
Participou da criação da Associação de Profissionais dos Escritores do Ceará, onde foi eleita para o cargo de tesoureira; foi membro da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB), da União Brasileira de Trovadores, da Associação Cearense de Imprensa, da Associação Brasileira de Assistentes Sociais e da Academia Feminina de Letras do Rio Grande do Sul.
Faleceu em Fortaleza, no dia 22 de julho de 1989.
Obras principais: Naipes (crônicas, em parceria) (1953); Trevo de quatro folhas (contos, em parceria) (1955); Mulheres do Brasil (ensaios) (1971); Quinteto em ritmo de crônica (em parceria) (1975); Trovadores cearenses (1976); Ritos fúnebres no interior do Ceará (1977); Presença (conquistou o prêmio Rodolfo Teófilo) (1954).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos.