Carlyle Martins
Carlyle de Figueiredo Martins nasceu em Fortaleza-CE, no dia 16 de junho de 1899.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 15 de agosto de 1951 ocupando a cadeira número 25, cujo patrono é Oliveira Paiva. Foi saudado pelo acadêmico Andrade Furtado.
Formado pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1925, foi representante do Ministério Público, juiz municipal e juiz de Direito em várias cidades do interior cearense.
Sobrinho dos poetas Antônio Martins (poeta da abolição) e Álvaro Martins (Policarpo Estouro, da Padaria Espiritual), era crítico literário e poeta parnasiano que, segundo Raimundo Girão, apresentava um “lirismo enternecedor”.
Colaborava constantemente com jornais e revistas do estado e de outros centros do país.
Faleceu em Fortaleza, no dia 2 de fevereiro de 1986.
Obras principais: Evangelho do sonho (1931); Caminho deserto (1934); Colheita de rosas (1938); Ânfora de estrelas(1940); Antônio Martins (um grande abolicionista) (1953); Na serra (1956); Paisagens do meu destino (1957); Sinfonia do entardecer (1966); Mensagem das horas tardias (1972); Alma rude (contos regionais) (1960).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras.