Joaquim Máximo de Carvalho Júnior nasceu na cidade de Granja-CE, no dia 22 de março de 1895.

Filho de João José de Carvalho e Maria Júlia de Carvalho Coelho.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 21 de maio de 1930, quando da segunda reorganização. Ocupou a cadeira número 11, cujo patrono, na época, era Fausto Barreto. Na reorganização de 1951, foi transferido para sócio correspondente. 

Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará, foi juiz de Direito no interior e promotor de justiça na comarca de Tauá. Ocupou o cargo de secretário do Interior e da Justiça do governo Matos Peixoto e ensinou no antigo Colégio Militar de Fortaleza.

Transferiu-se para o Rio de Janeiro no início da década de trinta, onde foi professor de Português, Francês e Latim em vários institutos de ensino, inclusive no Colégio Pedro II, além de docente de Direito Romano da Faculdade de Direito do Rio.

Foi Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, sendo eleito para a presidência, em duas ocasiões.

Poeta, professor e filólogo, foi presidente da Comissão de Lexicografia e Filologia da Academia Cearense de Letras em 1930. Colaborou com a Academia como delegado junto à Federação das Academias de Letras do Brasil.

Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 18 de agosto de 1959.

Obras principais: Fenômenos de interferência na evolução da linguagem; Etimologia da palavra casebre.

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.