Clodoaldo Pinto
Clodoaldo Pinto de Mesquita nasceu em Belém do Machado, atual município de Itatira-CE, no dia 27 de outubro de 1896.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 21 de maio de 1930, por ocasião da segunda reorganização do sodalício, ocupando a cadeira número 21, cujo patrono é Liberato Barroso. Após a reorganização de 1951, passou a ocupar a cadeira número 20, permanecendo como patrono Liberato Barroso.
Formado pela Faculdade de Direito do Ceará (1919), foi promotor de justiça nas comarcas de Maranguape, Tauá e Fortaleza; professor catedrático de Direito Penal da Faculdade de Direito do Ceará e assessor jurídico da Universidade Federal do Ceará; desembargador do Tribunal de Justiça, nomeado pelo interventor Beni Carvalho.
Foi membro do Instituto do Ceará e sócio fundador do Instituto Cearense de Genealogia.
Recebeu a Medalha José de Alencar do governo do estado do Ceará e o título de Professor Emérito da UFC.
Faleceu em Fortaleza, no dia 12 de julho de 1979.
Obras principais: Decadência em matéria penal (1934); Inafiançabilidade em Direito Punitivo (1935); Quatro estudos (1936); Reclamação anulatória contra a eleição última (1943); Legítima defesa autêntica (1947); Um caso de álibi (1952); Absolvição preliminar (1954); O conflito de Alencar (1957); O crime de Itapagé (1959); O caso Frias (1963).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.