Demócrito Rocha

Posição Ocupante da Cadeira 25
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Demócrito Rocha nasceu na cidade de Caravelas-BA, no dia 14 de abril de 1888.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 21 de maio de 1930, quando da segunda reorganização, ocupando a cadeira número 25, cujo patrono era, na época, o Padre Mororó.

Formado em Odontologia pela Faculdade de Farmácia e Odontologia do Ceará, em 1921, da qual foi posteriormente professor.

Foi um orador eloquente, batalhador pelos problemas do Nordeste, tendo sido eleito deputado federal no período de 1935/1937.

Jornalista combativo fundou o jornal “O Povo”, em janeiro de 1928 e, no ano seguinte, o suplemento literário “Maracajá”, considerado o marco inicial do movimento modernista no Ceará. Antes, fundara o “Ceará Ilustrado”.

Foi cronista e poeta de estilo vibrátil tornando-se, segundo Filgueiras Lima, “em pouco, a coluna mestra do modernismo no Ceará”. Utilizava o pseudônimo de Antônio Garrido nas suas composições poéticas.

Nas palavras de Raimundo Girão: “Ao lado do combativo, estava o homem de espírito, o cronista, o poeta, produzindo literatura de estilo vibrátil e vocabularmente rico, escrevendo crônicas e versos que ficaram, muitos deles, afamados e repetidos.”

Foi membro da Academia Cearense de Letras.

Faleceu em Fortaleza, no dia 29 de novembro de 1943.

Obras principais: A vida sentimental de Soares Bulcão; Machado de Assis; O rio Jaguaribe é uma veia aberta (poemeto) (1929); O moderno Capitalismo e a Democracia (discurso) (1942).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.