DOMINGOS OLÍMPIO
Domingos Olímpio Braga Cavalcanti nasceu em Sobral-CE, no dia 18 de setembro de 1851.
Patrono da cadeira 8 da Academia Cearense de Letras.
Foi redator do jornal literário do Recife, “Movimento”, em cuja Faculdade se bacharelou, em 1873. Foi promotor de justiça em Sobral, ali fundando o Teatro Apolo, em 1875, e colaborando com a fundação do Teatro São João.
Mudou-se, em 1891, para o Rio de Janeiro, onde ocupou posição relevante na imprensa carioca como redator do jornal “Do Comércio” e do “Os Anais”. Foi colaborador do jornal “Correio do Povo”, “Cidade do Rio”, “Gazeta de Notícias”, e “O País”.
Foi advogado, jornalista, político, diplomata.
Seu romance Luzia Homem foi publicado Jornal “do Comércio”. O romance O Almirante, por sua vez, foi publicado no jornal “Os Anais”.
Apresentando-se candidato a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, foi derrotado por Mário de Alencar, filho do romancista José de Alencar.
Obras principais: Luzia Homem; O Almirante; compôs vários dramas, como A perdição, encenado em 12 de setembro de 1874, pelo Recreio Familiar, no Theatro S. Pedro de Alcântara; Rochedos que choram; Túnica de Nessus; Tântalo; a comédia Um par de galhetas e o episódio burlesco Os Maçons e o Bispo. Deixou inéditos: História da Missão Especial de Washington, da qual foi membro; A Questão do Acre; A Loucura na Política, perfil do ditador Francia; Domitilia, comédia em três atos sobre fatos da Independência; O Negro (romance de costumes).
Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 7 de outubro de 1906.
Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense.