Antônio Luís Drumond da Costa nasceu no Ceará.

Filho do major Joaquim José da Costa e de Ana Isaura Drumond da Costa.

Foi um dos fundadores da Academia Cearense de Letras, comparecendo à sessão inaugural de 15 de agosto de 1894. Com a reforma de 1922, por morar fora do Ceará, foi transferido para a categoria de sócio correspondente.

Formou-se em Direito pela Faculdade do Recife, em 1890.

Exerceu, em 1897, as funções de professor interino de Francês do Liceu do Ceará e, na mesma época, as de juiz substituto, em Milagres.

Foi redator do jornal político “O Norte”, de Fortaleza, com Martinho Rodrigues, João Oton, Gonçalo de Lagos, Justiniano de Serpa, Alves Lima e Pedro Gomes da Rocha.

Antônio Bezerra o considerou, em “O Ceará e os Cearenses”, um dos vultos preeminentes do jornalismo.

Em Manaus-AM, para onde se transferiu, foi auditor de guerra, juiz municipal de Humaitá, procurador seccional da República, consultor jurídico da chefatura de polícia, além de colaborador com o periódico “Comércio de Manaus”.

De acordo com Albano Amora, “em 1937 esteve em visita à capital cearense, merecendo honrosas referências da imprensa local”.

Faleceu em Manaus, em data desconhecida.

Obra principal: Razões. Escreveu diversos artigos, publicados em jornais e revistas.

Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.