Eduardo Campos

Posição Ocupante da Cadeira 22 - Presidente 1965/1974
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Manuel Eduardo Pinheiro Campos nasceu em Guaiúba, quando então pertencia ao município de Pacatuba-CE, no dia 11 de janeiro de 1923.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 18 de outubro de 1962, ocasião em que foi saudado pelo acadêmico Raimundo Girão. Ocupou a cadeira número 22, na vaga deixada por Alba Valdez, cujo patrono é Justiniano de Serpa. Em 1965, foi eleito presidente do sodalício, sendo reeleito por quatro vezes.

Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1948. Radialista e jornalista, foi diretor dos jornais “Correio do Ceará e o “Unitário, bem como da “Ceará Rádio Clube” e, por muitos anos, superintendente dos “Diários e Rádios Associados”. Foi membro do Conselho Universitário da Universidade Federal do Ceará.

Foi contista, romancista, teatrólogo, ensaísta, folclorista e historiador. Autor com várias obras premiadas. Palestrante com várias conferências no Brasil e exterior.

Foi Secretário de Cultura e Desporto nos governos Virgílio Távora e Manuel Castro Filho. Foi destacado membro do grupo Clã.

Honrarias recebidas: Medalha Clóvis Beviláqua; Medalha do Mérito Tamandaré, do Ministério da Marinha; Medalha do Pacificador, do Ministério do Exército; Amigo da Base Aérea; Medalha José de Alencar; Doutor honoris causa da UFC; Troféu Sereia de Ouro.

Foi membro do Instituto do Ceará, sendo presidente entre os anos de 2003 a 2007. Membro da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais e da Academia Cearense de Retórica.

Faleceu em Fortaleza, no dia 19 de setembro de 2007.

Obras principais: Contos: Águas mortas (1943); Face iluminada (1946); O anjo (1950); O abutre e outras estórias (1968); A borboleta acorrentada (1998); O pranto insólito (1999); As mal-maridadas(2001). Romances: O chão dos mortos (1965); A véspera do dilúvio (1966). Teatro: O demônio e a rosa (1948); Morro do Ouro (1964); A rosa do Lagamar (1964). Folclore: Medicina popular (1951, 1955 e 1967); Estudos do folclore cearense; O folclore do Nordeste (1959); A medicina da fome (2007). Outros estudos: A fábrica dos sonhos (1999); O pouso da águia (2000); O parceiro só (2000); Os vizinhos. Memória da cordialidade (2001); O retrato da praça(2002).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.