Epifânio Leite de Albuquerque nasceu em Fortaleza-CE, no dia 5 de junho de 1891.

Filho de Bento Leite de Albuquerque e Raimunda Oliveira de Albuquerque.

Foi eleito para Academia Cearense de Letras para ocupar a vaga deixada por Papi Júnior, cadeira número 27, mas não chegou a tomar posse em decorrência de sua morte precoce. 

Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1916, exerceu a magistratura em várias cidades do interior do Ceará até 1931, quando foi nomeado oficial do Registro de Imóveis de Fortaleza.

Poeta, inspirado sonetista, com farta produção distribuída por jornais e revistas do País.

Sânzio de Azevedo, analisando sua obra poética, comenta que “a maioria dos seus poemas oscila entre uns tons de Realismo e notas de franco Romantismo, às vezes se aproximando do Parnasianismo, pelo menos em sua feição brasileira”.

Registra Raimundo Girão: “São de muita delicadeza e perfeitos na forma os seus versos. A sua exagerada modéstia, um quase retraimento do bulício da vida cultural, muito lhe prejudicou uma projeção maior e a melhor divulgação dos seus méritos intelectuais.”

Era membro da Academia de Letras do Ceará desde dezembro de 1931.

Faleceu em Fortaleza, em 24 de abril de 1942.

Obra principal: Escada de Jacó (poesias) (1924)

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras.