F. ALVES DE ANDRADE

Posição Ocupante da Cadeira 6
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Francisco Alves de Andrade e Castro nasceu na cidade de Mombaça-CE, no dia 21 de novembro de 1913.

Ingressou na Academia Cearense de Letras em 21 de novembro de 1970, quando foi saudado pela acadêmica Cândida Galeno. Ocupou a vaga deixada por Tomás Pompeu Sobrinho, cadeira número 6, cujo patrono é Antônio Pompeu.

Graduado pela Escola de Agronomia do Ceará, em 1938, e bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1943.

Foi diretor da produção animal da Secretaria de Agricultura do Ceará, delegado do Ministério da Agricultura no Ceará e professor catedrático da Escola de Agronomia da UFC, chefe da Inspetoria Regional do Fomento Agrícola do Ceará, secretário de Agricultura e Obras Públicas do Estado do Ceará.

Dedicou-se ao magistério e aos estudos dos problemas rurais, tendo recebido várias homenagens, entre as quais: Professor Emérito da UFC, Professor Honoris Causa da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (RN), Medalha Justiniano de Serpa e a Medalha do Mérito Agronômico do Brasil. 

Poeta, cujos versos revelavam sentimentos refinados. Seu conhecido poema “Farol do Mucuripe”, já foi incluído em várias antologias cearenses.

Foi membro do Instituto do Ceará, do Instituto do Nordeste, da Sociedade Cearense de Geografia e História. da Sociedade  Brasileira de Zootecnia e do Instituto Cultural do Cariri.

Faleceu em Fortaleza, no dia 6 de outubro de 2001.

Obras principais: O pioneiro do folclore no Nordeste do Brasil (estudo sobre Juvenal Galeno) (1949); Estudos de Zootecnia Regional (1959); Tomás Pompeu e seu tempo (1954); A reforma agrária no polígono das secas (1959); Agropecuária e o desenvolvimento do Nordeste (1960); Agronomia e humanismo (1967); O presbítero e os sertões (1976); Ildefonso Albano e outros temas (1985).

 Fonte: MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.