FARIAS BRITO
Raimundo de Farias Brito nasceu em São Benedito-CE, no dia 24 de julho de 1863.
Filho de Marcolino José de Brito e Eugênia Alves de Farias.
Foi um dos fundadores da Academia Cearense de Letras, tomando posse na sessão inaugural de 15 de agosto de 1894. Apesar de ter se mudado para Belém e, depois, para o Rio de Janeiro, nunca foi desvinculado da Academia. É o patrono da cadeira 31.
Fez os primeiros estudos em Sobral. Entrou para o Liceu do Ceará em 1879 e, concluídos os estudos preparatórios em 1881, seguiu para Pernambuco, matriculando-se na Faculdade de Direito do Recife, ali bacharelando-se em Ciências Jurídicas e Sociais no ano de 1884.
Foi promotor público em Viçosa e Aquiraz, secretário de governo na administração de Caio Prado e José Clarindo de Queirós.
No Liceu do Ceará, lecionou Grego e História. Depois, mudou-se para Belém, onde montou uma banca de advocacia e ensinou no Liceu do Pará e na Faculdade Livre de Direito. Posteriormente, foi residir no Rio de Janeiro, ensinando Filosofia no Colégio Pedro II.
Sócio do Clube Literário (colaborando com a revista “A Quinzena”) e do Centro Literário.
É considerado um dos maiores filósofos do Brasil.
Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 16 de fevereiro de 1917.
Obras principais: Cantos modernos (poesias) (1889); Pequena história sobre os fenícios e os hebreus (1891); A Filosofia como atividade permanente do espírito humano (1895); A Filosofia moderna (1898); Evolução e relatividade (1905); Sobre a Filosofia de Malebranche; A verdade como regra das ações (1905); A base física do espírito (1912); O mundo interior (1914).
Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.