Filgueiras Lima
Antônio Filgueiras Lima nasceu em Lavras da Mangabeira-CE, no dia 21 de maio de 1909.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 15 de agosto de 1951, ocupando a cadeira número 21, cujo patrono é José de Alencar. Foi empossado com Martins Filho, Raimundo Girão, Joaquim Alves, Fran Martins, Abelardo Montenegro e Carlyle Martins, cabendo-lhe discursar em nome dos demais acadêmicos.
Estudou no Diocesano do Crato e no Colégio Cearense, em Fortaleza.
Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1933.
Foi inspetor de ensino do Departamento de Instrução Pública do Ceará, delegado de ensino e diretor geral interino. Catedrático de Didática da Escola Normal Pedro II.
Com Paulo Sarasate, em 1938, fundou o Instituto Lourenço Filho, do qual foi diretor. Especializado em assuntos pedagógicos, foi secretário estadual de Educação e Saúde, membro e presidente do Conselho Estadual de Educação. Em 1950, assumiu uma assessoria técnica no Ministério da Educação e Cultura.
Foi membro do Instituto do Ceará.
Faleceu em Fortaleza, no dia 28 de setembro de 1965.
Obras principais: Festa de ritmos (1932 – menção honrosa da Academia Brasileira de letras); Ritmo essencial (1944); Terra da luz (1956); O mágico e o tempo (1965); Jardim suspenso (1966); Poesias (1966); A literatura cearense na formação do sentimento nacional (1930); A vida e a obra de Soares Bulcão (1945); Metodologia das ciências sociais(1949).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.