FRANKLIN TÁVORA
João Franklin da Silveira Távora nasceu no sítio Serrinha da Glória, em Baturité-CE, no dia 2 de janeiro de 1842.
Filho de Camilo Henrique da Silveira Távora e Maria de Santana da Silveira.
Patrono da cadeira 16 da Academia Cearense de Letras.
Ainda menino, se transferiu com os pais para o Recife, onde estudou e se formou pela Faculdade de Direito do Recife, em 1863. Foi diretor da Instrução Pública de Pernambuco, exerceu a advocacia e foi deputado provincial.
Transferiu-se para o Pará em 1873, sendo nomeado secretário do governo. Em 1874, viajou para o Rio de Janeiro, onde trabalharia na Secretaria do Império.
Foi redator do jornal “A Consciência Livre” e “A Verdade”.
Sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
É patrono da cadeira 14 da Academia Brasileira de Letras, por indicação do fundador Clóvis Beviláqua.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 18 de agosto de 1888.
Obras principais: Os índios do Jaguaribe (1862); O Cabeleira (1876); O Matuto (1878); Lourenço (1881); Trindade maldita (contos) (1861); Um mistério de família (drama) (1861); A casa de palha (romance) (1866); Um casamento na arrabalde (romance) (1869); Três lágrimas (drama) (1870); Cartas de Semprônio a Cincinato (crítica) (1871); Lendas e tradições populares do Norte (1878); Sacrifício (romance) (1879).
Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.
https://www.academia.org.br/academicos/franklin-tavora