Gastão Justa
Gastão Gonçalves da Justa nasceu em Fortaleza-CE, no dia 1º de julho de 1899.
Filho de Joaquim Gonçalves da Justa e Maria Pereira da Justa.
Era membro da Academia de Letras do Ceará e ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 10 de maio de 1951, por ocasião da fusão dessas duas instituições. Ocupou a cadeira número 24, cujo patrono é Lívio Barreto.
Concluiu somente o curso de humanidades, não podendo fazer curso superior. Iniciou a vida como tipógrafo, abraçou a profissão de jornalista e trabalhou na Secretaria do Interior e da Justiça do Estado. Dedicou-se às letras, foi colunista político, cronista, contista e poeta.
Otacílio de Azevedo, que o conheceu desde a juventude, fez o seguinte comentário sobre o seu desempenho: “Gastão era jornalista de pulso, cujos artigos, bem elaborados e fortes eram lidos por todos, fazendo-o admirado pelos operários humildes, cuja causa defendia…”.
Foi redator de alguns periódicos cearenses, tendo fundado os jornais “Ceará Socialista” e “A Muralha”, e colaborado com a revista “Fon-Fon”, do Rio de Janeiro.
Faleceu em Fortaleza, no dia 10 de dezembro de 1969.
Obras principais: Quando as rosas florescem… (1943); O escritor brasileiro em face do direito autoral (1946); Notas sobre o folclore (1951). Deixou inédito outro livro de versos: Amor e vinho.
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.