Geraldo da Silva Fontenelle nasceu em Campo Maior-PI, no dia 28 de maio de 1934.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 10 de abril de 1991, ocupando a cadeira  número 18, na vaga deixada pelo acadêmico Antônio Girão Barroso, cujo patrono é o dr. Moura Brasil. Na ocasião, foi saudado pelo poeta Artur Eduardo Benevides.

Fez o curso de Pedagogia nas Faculdades Integradas Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Foi diretor de várias emissoras de rádio, entre elas a Rádio Difusora de Teresina, a Rádio Poti de Natal, a Ceará Rádio Clube, a Rádio Dragão do Mar, a Rádio Assunção e a Rádio Iracema de Fortaleza.

Jornalista, iniciou suas atividades no jornal “O Dominical”, de Teresina-Pi. Colaborou com os jornais: “Diário de Natal”, o “Unitário”, “O Nordeste”, A “Tribuna do Ceará” e o “Diário do Nordeste”. Editou o periódico “Notícias Culturais. Participou da mesa administrativa da Santa Casa de Misericórdia.

Era membro da Academia Cearense de Retórica e sócio correspondente da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras e da Academia de Estudos e Letras de Sobral.

Faleceu em Fortaleza, no dia 15 de dezembro de 1996.

Obras principais: Notas do caderno de um repórter (1983); As estrelas brilham também durante o dia (1984); O porto cinzento (1985 e 1992); Ideias – ação e atualização (1987); Os castiçais dos mortos (1988); Dr. Antônio Furtado – breve roteiro cultural (1988).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos.