Itamar Espíndola
Itamar de Santiago Espíndola nasceu em Fortaleza-CE, no dia 14 de setembro de 1917.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 10 de setembro de 1982, ocasião em que foi saudado pelo acadêmico Artur Eduardo Benevides. Ocupou a vaga deixada pelo acadêmico Carlos Studart Filho, cadeira número 29, cujo patrono é Paulino Nogueira.
Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1939, fez cursos de Psicologia, Parapsicologia, Biologia, Filologia, Teologia, História, Relações Públicas e Humanas.
Dedicou-se à advocacia, tendo sido presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Ceará e do Instituto dos Advogados do Ceará. Procurador jurídico do Instituto Nacional da Previdência Social – INPS.
Colaborador do jornal “O Povo”.
Foi membro do Instituto do Ceará. Fundador e presidente da Academia de Retórica e da Academia Cearense de Língua Portuguesa. Membro da Academia Cearense de Letras Jurídicas e da Academia Brasileira de História. Sócio correspondente do Instituto Cultural do Vale do Cariri e da Academia Sobralense de Estudos e Letras.
Honrarias recebidas: Medalha da Abolição, do Centenário do Instituto do Ceará, Advogado Padrão e de Bons Serviços do INPS.
Faleceu em Fortaleza, no dia 13 de agosto de 1992.
Obras principais: Renúncia de estabilidade (1954); A formosura e a beleza feminina Estabilidade e fundo de garantia de tempo de serviço (1967); O fumo encurta a vida (1969); Escolha bem o nome de seu filho (1974); Dores nas costas e bico-de-papagaio (1976); No mundo das excentricidades (1977); No mundo do gato (1978); Majoração do aluguer em 1976, 1978; João Paulo II à luz da psicognomia e dos gestos (1979); Práticas religiosas: três santos populares no Ceará (1979); Adivinhando, aprendendo e divertindo-se (1982); Carta ao infinito: Milton Dias escreve do além (1983); Português para você (1987);
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos.