João Jacques
João Jaques Ferreira Lopes nasceu em Fortaleza-CE, no dia 27 de janeiro de 1910.
Filho de Henrique Jorge Ferreira Lopes e Júlia Magalhães Jorge.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 10 de outubro de 1967, ocasião em que foi saudado pelo poeta Artur Eduardo Benevides. Substituiu Júlio Maciel na cadeira número 28, cujo patrono é Mário da Silveira.
Foi funcionário da Rede Viação Cearense e do estado do Ceará, secretário de Educação da Prefeitura Municipal de Fortaleza, chefe do gabinete do presidente do Banco do Nordeste do Brasil e diretor da Empresa Cearense de Turismo, EMCETUR.
Cronista, contista, pintor, poeta e jornalista, foi redator chefe e editorialista do jornal “O Povo”, e um dos criadores do jornal modernista “Cipó de Fogo”.
Otacílio Colares assim opinou sobre sua poesia: “Como poeta, ele reflete o cronista e o pintor excelente que é, enamorado dos tons e amante da vida na sua imensa simplicidade. As palavras, em seus poemas, são cores de paleta rica, emolduradas de muito sentimento”.
Era membro da Associação Cearense de Imprensa, da Academia Cearense de Jornalismo e da Academia Cearense de Retórica. Comendador da Santa Sé pela Ordem de São Silvestre.
Faleceu em Fortaleza, no dia 4 de dezembro de 1999.
Obras principais: Aspectos econômicos do Ceará (reportagens) (1954); Alma em corpo oito (1964); A grande viagem (1966); Os cardeiros sangram (1967); Uma fantasia e nove histórias reais (1969); A prece do menino aflito (poesias) (1971); A canção do tempo (1978); Contos e cantos (poesia e prosa) (1981); Galeria de honra(1986); Otacílio de Azevedo (1992).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.