Josaphat de Lima Linhares nasceu em Lavras da Mangabeira-CE, no dia 24 de dezembro de 1896.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 21 de maio de 1930, por ocasião da sua segunda reorganização. Ocupou a cadeira número 32, na reorganização de 1930, e a de número 30, na reorganização de 1951, cujo patrono é Rocha Lima.

Quando estudante da Fênix Caixeiral, fundou com outros colegas o Grêmio Literário Paula Nei, do qual foi presidente.

Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará (1928), dedicou-se aos assuntos financeiros e econômicos. Foi professor catedrático de Moeda e Crédito na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Ceará e livre-docente de Ciência das Finanças da Faculdade de Direito.

Foi secretário de estado do governo Stênio Gomes e consultor do Conselho Estadual de Economia.

Ensaísta, economista e professor. Colaborou com diversos jornais e revistas.

Faleceu em Fortaleza, no dia 30 de outubro de 1979.

Obras principais: O Integralismo à luz da Doutrina Social Católica (1933); A moeda e as finanças públicas (1936); Os mil reis e a política financeira do Brasil (1937); Prêmios do dinheiro ou taxas do capital (1937); A moeda bancária e a função dos bancos na vida econômica (1943); Organização bancária nacional (1947); O processo inflacionário do Brasil (1953); O desenvolvimento do Nordeste (1957); À margem do plano trienal (1963); Podem os bancos criar depósitos? (1966); O humanismo e as duas culturas (1973); A reforma tributária e sua implicação nas finanças dos estados e dos municípios (1973).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.