JOSÉ ALBANO
José de Abreu Albano nasceu em Fortaleza-CE, no dia 12 de abril de 1882.
Filho de José Albano Filho e Maria de Abreu Albano. Neto do Barão de Aratanha.
Patrono da cadeira 19 da Academia Cearense de Letras.
Foi poeta, professor e diplomata. Estudou no Seminário de Fortaleza (1892-1893), mas foi enviado pelo pai para estudar na Europa.
Cursou o Stonyhurst College, dos Jesuítas, em Blackburn, lnglaterra; o Colégio Stella Matutina, em Feldkirch, Áustria; e o Colégio dos Irmãos da Doutrina Cristã, em Dreux-França (1893-1898).
Voltou ao Ceará e matriculou-se no Liceu, onde fez os preparatórios e, depois, ensinaria Latim. Mudou-se, em seguida, para o Rio de Janeiro, passando a trabalhar no Ministério das Relações Exteriores, até ser mandado para Londres, para servir no consulado brasileiro (1908-1912). Poliglota, falava corretamente o Francês, o Inglês, o Alemão, o Italiano e o Espanhol; conhecia o Holandês, o Provençal, o Catalão, o Galego e era profundamente versado no Latim e no Grego.
Faleceu em Paris, no dia 11 de julho de 1923.
Obras principais: Rimas – Redondilhas; Rimas – Alegoria, Canção a Camões, Ode à Língua Portuguesa (1912), Sonnets by Joseph Albano with Portuguesa Prose-Translation (1918); Antologia Poética de José Albano (1918); Comédia Angélica (1918). As obras completas, inclusive os 10 sonetos escolhidos pelo autor, foram reeditadas sob o título de Rimas de José Albano – Pongetti – Rio (1948), com prefácio de Manuel Bandeira. Com um título Rimas, saiu nova edição em 1966, promovida pela Universidade Federal do Ceará, com excelente Estudo Crítico de Braga Montenegro.
Fonte: GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.