Seu pai, José Sombra, que na época fazia um estágio na Europa, voltou para Ceará, fixando residência com a família.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 8 de setembro de 1922, por ocasião de sua primeira reorganização, ocupando a cadeira número 23, cujo patrono, na época, era José Sombra (pai). Participou da reorganização de 1930, ocupando a cadeira número 28, tendo como patrono Oto de Alencar. Na reorganização de 1951, o patrono da cadeira 28 passou a ser Mário da Silveira.

Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, em 1906. Foi professor catedrático da cadeira de Filosofia do Liceu do Ceará e fiscal do governo federal na Faculdade de Direito do Ceará.

Foi redator do jornal “Diário do Estado” e da revista “Praça do Ferreira”, órgão da Iracema Literária.

Jornalista, conferencista, notável orador e profundo conhecedor dos assuntos filosóficos.

Foi membro do Instituto do Ceará.

Faleceu em Fortaleza, no dia 21 de abril de 1932.

Obras principais: A falência da moral leiga (1914); Feminismo ((1914); José Albano (1919); Contra o alcoolismo; Uma palestra com Guerra Junqueira; A ideia do Direito na filosofia de Farias Brito (tese de concurso).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras.