José Valdivino
José Valdivino de Carvalho nasceu em Água Verde, município de Pacatuba-CE, no dia 25 de fevereiro de 1911.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 15 de agosto de 1953, ocasião em que foi saudado pelo historiador Raimundo Girão. Ocupou a vaga deixada pelo escritor Joaquim Alves, cadeira número 11, cujo patrono é o Barão de Studart.
Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1938. Foi professor de Português e Francês do Colégio Estadual Justiniano de Serpa, onde foi diretor, e dos Colégios Cearense, Castelo Branco, Juvenal de Carvalho, São José e Doroteias.
Foi ensaísta, poeta, cronista e jornalista, tendo colaborado com os jornais “O Povo” e “O Nordeste”, com o hebdomadário católico “A Fortaleza” e com as revistas “Valor” e “Revista da Academia Cearense de Letras”.
Segundo Raimundo Girão, “é escritor de estilo suave e é tomado do mais delicado sentimentalismo”. Recebeu do governo do estado a Medalha Justiniano de Serpa e, da cidade de Redenção, a Medalha do Centenário e o título de Cidadão. Pertenceu à Academia Cearense de Língua Portuguesa e ao Instituto Cultural do Vale Caririense.
Faleceu em Fortaleza, no dia 26 de abril de 1989.
Obras principais: Florilégio (1938); Coração (versos) (1938); O perigo da coeducação (1939); Ma grammaire française (1940); A flor da Jurema (1942); A poética do padre Antônio Tomás (1943); Pontos de Português (1943); Você e a crase (1975); Tardes sem sol (1978); Matriculei-me no ‘Cearense’ (nótulas recordativas) (1979); O étimo de Valdivino (1980); Historinhas para meus netos e bisnetos (1984);
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.