JUVENAL GALENO

Posição Patrono
Categories: Cadeira 23, Patronos

Juvenal Galeno da Costa e Silva nasceu em Fortaleza-CE, no dia 27 de setembro de 1836, em Fortaleza.

Filho de José Antonio da Costa e Silva e de Maria do Carmo Teófilo e Silva. 

Era primo de Capistrano de Abreu pelo lado paterno e, pelo lado materno, de Clóvis Beviláqua.

Patrono da cadeira 23 da Academia Cearense de Letras.

Conforme registra Raimundo Girão, Juvenal Galeno era um “cantor singelo do sertão, dos vaqueiros, dos lavradores, da jangada, do mar, das serras, das árvores, dos pássaros do Ceará, reproduzindo-lhes nos versos simples as características, os costumes, as crendices, os folguedos, os sentimentos e a bravura. Na sua lira dedilha-se a canção da sua gente e da sua terra.”

Viajou para o Rio de Janeiro, por vontade do pai, para estudar sobre agricultura. Ali, fez amizade com intelectuais e começou a escrever poesias, publicadas na revista “Marmota Fluminense”.

Depois, retornou ao Ceará e, em Fortaleza, foi nomeado diretor da Biblioteca Pública, onde permaneceu até 1906, se afastando por problemas de saúde.

Foi sócio fundador do Instituto do Ceará e Cavalheiro da Ordem de Cristo.

A Casa Juvenal Galeno, fundada com as filhas Henriqueta e Juliana, até hoje funciona como centro de cultura e sede da Academia de Letras Juvenal Galeno.

Faleceu em 7 de março de 1931.

Obras principais: Prelúdios poéticos: A Machadada; Porangaba (1886); Quem com ferro fere será ferido; Lendas e canções populares (1865); Cenas populares (1871); Canções da escola (1871); Lira cearense (1872); Folhetins de Silvanus (versos) (1891).

Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos.

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