Luís Sucupira

Posição Ocupante das Cadeiras 3 e 2
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Luís Cavalcante Sucupira nasceu em Fortaleza-CE, no dia 11 de maio de 1901.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 21 de maio de 1930, ocupando a cadeira número 3, cujo patrono era Álvaro Martins. Com a reorganização de 1951, foi transferido para a cadeira número 2, tendo por patrono Álvaro Martins.

Fez seus estudos no Colégio Cearense do Sagrado Coração e o curso madureza no Liceu do Ceará.

Foi funcionário concursado da Fazenda Federal por muitos anos, exercendo importantes funções no Ceará e em outros estados do Brasil.

Exerceu o magistério como professor de vários colégios de Fortaleza e do Rio de Janeiro, entre os quais, Cearense, Imaculada Conceição, Doroteias e Sacré Couer de Marie. Fundador e mestre da Faculdade Católica de Filosofia de Fortaleza. Diretor do Curso de Jornalismo e professor da Faculdade de Ciências Econômicas (UFC) e do Instituto Católico de Estudos Superiores (Rio de Janeiro). Foi deputado federal, secretário de governo e interventor federal interino do estado do Ceará.

Publicou aos dezessete anos de idade um pequeno livro de poesias intitulado “Equatoriais”, usando o pseudônimo de Rubens Bráulio. Olavo Bilac escreveu-lhe uma carta com o seguinte comentário: “Você é poeta. Poeta de raça e alma. Estude e pratique e o futuro cercará de triunfo a brilhante promessa dos seus 17 anos” (apud Sucupira, R. P., Luís Sucupira. O comendador).

Exerceu intensa atividade jornalística como redator-chefe e diretor de “O Nordeste” e escreveu para os jornais “O Estado”, de Pernambuco, e “A União e A Ordem”, do Rio de Janeiro.

Honrarias: Comendador da Ordem de São Gregório Magno da Santa Fé; Doutor Honoris Causa das Faculdades Integradas de Campo Grande (Rio de Janeiro); Medalhas da Abolição e Justiniano de Serpa, do governo do estado do Ceará; Medalha Clóvis Beviláqua, do Ministério de Educação; Medalha do Pacificador, do Ministério do Exército; Medalha Barão de Studart, do Instituto do Ceará; e a Sereia de Ouro, da Televisão Verdes Mares.

Foi representante da ACL na Federação das Academias de Letras, no Rio de Janeiro, membro do Instituto do Ceará e presidente da Associação Cearense de Imprensa.

Faleceu em Fortaleza, no dia 11 de julho de 1997.

Obras principais: Equatoriais (1917); Curso de ação católica (1934); Programa de Economia Política (1941); A nova ortografia; “Ozanan” a juventude em ação (1970).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.