Manoel Albano Amora

Posição Ocupante da Cadeira 37
Categories: Cadeira 37, GALERIA DE ACADÊMICOS, Membros, Ocupantes

Manoel Albano Amora nasceu em Fortaleza-CE, no dia 19 de outubro de 1915.

Foi membro da Academia de Letras do Ceará, tendo ingressado na Academia Cearense de Letras por ocasião da fusão das duas sociedades, em 10 de maio de 1951. Ocupou a cadeira número 37, cujo patrono é Tomás Lopes.

Estudou no Colégio Cearense do Sagrado Coração, Colégio Castelo Branco, Educandário Cearense e Liceu do Ceará.

Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Ceará (1939).

Exerceu vários cargos públicos, tais como curador das massas falidas e acidentes de trabalho, promotor de justiça, procurador regional da República E membro do Conselho Penitenciário do Ceará, presidente da Associação Cearense do Ministério Público.

Foi professor titular de Direito Internacional Privado da Faculdade de Direito da UFC, professor de Direito Penal da Escola de Serviço Social, diretor do Museu Histórico e Antropológico do Ceará (1960/1962) e membro do Conselho Estadual de Cultura do Ceará.

Colaborou no “O Ceará”. Fundou, com Antônio Girão Barroso, a revista “Letras”. Foi redator da revista humorística “Seu Doutor” e da “Revista da Faculdade de Direito”.

Era ensaísta, historiador e poeta.

Era membro do Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico) e sócio fundador do Instituto Clóvis Beviláqua. Sócio correspondente de diversas entidades culturais.

Agraciado com várias medalhas: Medalha Clóvis Beviláqua, Medalha Plácido de Castro, Medalha Imperatriz Leopoldina, Medalha Gustavo Barroso, dentre outras.

Faleceu em Fortaleza, no dia 2 de junho de 1991.

Obras principais: Manhã de amor (versos); A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica (1957); Justiça do Trabalho (1941); Felino Barroso (1947); Elogio de Tomás Lopes (1956);  Santo Antônio na devoção cearense; José de Alencar, poeta; A bandeira do Ceará (1957); Biografia de Mario Linhares(1959); Sobre o Ministério Público (discurso) (1961); Os conservatórios britânicos (1966); Máximas e palavras latinas do Direito Internacional Privado (1967); Literatura cearense do Direito Internacional Privado (1968); Estudo sobre a “Comitas Gentium” (1969); Pacatuba – geografia sentimental (1972).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica. AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.