MÁRIO DA SILVEIRA
Mário da Silveira nasceu em Fortaleza-CE, no dia 17 de setembro de 1899.
Filho de Raimundo Silveira Gomes e Teodolinda Matos da Silveira.
Patrono da cadeira 28 da Academia Cearense de Letras.
Fez os estudos escolares no Colégio Nossa Senhora do Carmo e no Instituto de Humanidades. Seu pai era juiz e foi transferido para Lavras da Mangabeira, lugar em que Mário da Silveira produziu os primeiros versos.
Voltando a Fortaleza, rumou para o Rio de Janeiro, trabalhando na imprensa, no jornal “A Pátria”.
Raimundo Girão cita o que Antônio Sales disse sobre o poeta: “Pagando, porém, tributo à sentimentalidade da raça, ele conservava uma ingenuidade de criança e uma afetividade de moça, e é desse subconsciente moral que lhe vinham as notas líricas do seu estro, onde o pensamento filosófico se alia tão estreitamente aos sentimentos passionais”.
Na noite de 22 de junho de 1921, quando tinha apenas 22 anos de idade, tombou assassinado a tiros, em plena Praça do Ferreira.
Após sua trágica morte, seus amigos reuniram algumas das suas poesias e publicaram o livro Coroa de Rosas e de Espinhos, prefaciado por Antônio Sales, além disso, fizeram-no Patrono da Academia Cearense de Letras.
Fonte: GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. AMORA, Manuel Albano. Academia Cearense de Letras, Síntese Histórica.