Mário Linhares

Posição Ocupante da Cadeira 7 - Presidente 1955/1956
Categories: Cadeira 7, Diretoria, GALERIA DE ACADÊMICOS, Membros, Ocupantes, Presidentes

Mário Rômulo Linhares nasceu em Fortaleza, no dia 19 de agosto de 1889.

Filho de Vicente Alves Linhares e Maria Amália Vieira Linhares.

Ingressou na Academia Cearense de Letras em 10 de fevereiro de 1952, baseado no artigo 15 do estatuto social aprovado naquela data, que diz: “Em homenagem a Mário Linhares, que há prestado à Academia relevantes serviços, a cadeira n. 2, da qual era patrono Agapito Jorge dos Santos, é desde já considerada por ele ocupada”. Posteriormente, passou para a cadeira número 7, cujo patrono é Clóvis Beviláqua.

Fez os estudos básicos na Escola Cristã, e o curso de humanidades no Paternon Cearense.

Foi nomeado escriturário da Fazenda Federal, onde ingressou mediante concurso, exercendo as mais altas funções em vários estados do Brasil, dentre elas delegado fiscal no Ceará e em Goiás, e inspetor de alfândega no Rio Grande do Norte.

Poeta, crítico literário, historiador e genealogista, iniciou cedo sua produção poética usando inúmeros pseudônimos.

Sânzio de Azevedo refere que “sua poesia nem sempre foi rigorosamente parnasiana, tendo em vários momentos sofrido influência simbolista”.

Fundou e colaborou com várias revistas do Ceará e de outros estados. Foi diretor da Revista da Federação das Academias de Letras do Brasil.

Com Martins d´Alvarez, foi um grande batalhador pela fusão da Academia Cearense de Letras com a Academia de Letras do Ceará, ocorrida em 1951.

Foi presidente do sodalício no período de 1955/56 e membro da Academia Carioca de Letras.

Faleceu no Rio de Janeiro, em 15 de dezembro de 1965.

Obras principais (versos, crítica literária, genealogia e história): Amor e suicídio (estudo social) (1909); Florões(1912); Evangelho pagão (1917); Culto cívico (1917); Mendes Martins (1919); Gente nova (1920); Nova orientação da pintura brasileira (1926); Poesias (Florões, Evangelho pagão, Cânticos das cantigas, Vas spirituale)(1937); Poetas esquecidos (1938); Os Linhares (1939); História literária do Ceará (1948); Ascensão (1953); Contas sem fio (trovas) (1961).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, A Academia de 1894.