Martinz de Aguiar
Antônio Martinz de Aguiar e Silva nasceu na cidade de Caucaia-CE, no dia 4 de março de 1893.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 21 de maio de 1930, por ocasião da sua segunda reorganização, ocupando a cadeira número 19, cujo patrono é o poeta José Albano.
Enquanto vice-presidente da instituição, durante muitos anos exerceu a presidência do sodalício em virtude do estado de saúde do presidente Antônio Sales.
Cursou o Liceu do Ceará, versátil em vários idiomas: Latim, Francês e Espanhol. Iniciou a vida trabalhando no comércio e, posteriormente, no jornal “Unitário”, como repórter, gerente e redator-secretário.
Dedicou-se ao magistério e ensinou no Ginásio São João, Instituto São Luís, Colégio São José, Escola de Comércio da Fênix Caixeiral, Colégio Militar de Fortaleza e Liceu do Ceará, onde diretor.
É considerado o mais importante filólogo do nosso estado.
Jornalista primoroso com colaboração efetiva em jornais e revistas abordando temas de sua especialidade. Na juventude foi poeta, ocasião em que adotou o pseudônimo de Hurdício Alvinz.
Recebeu as seguintes homenagens: Medalha de Prata Comemorativa da Proclamação da República, Medalha Justiniano de Serpa do governo do estado e Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Ceará.
Foi membro do Instituto do Ceará e membro correspondente da Academia de Filologia do Rio de Janeiro.
Faleceu em Fortaleza, no dia 30 de agosto de 1974.
Obras principais: Repasse crítico da gramática portuguesa (1922) (tese de concurso); Cirandas infantis (separata da Revista do Instituto do Ceará); Notas e lições de Português (1942); Notas de Português de Filinto e Odorico (1955); Notas e estudos de Português (1971); Os sinais de Galvão; A linguagem da Academia Cearense de Letras.
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.