Moreira Campos
José Maria Moreira Campos nasceu na cidade Senador Pompeu-CE, no dia 6 de janeiro de 1914.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 17 de agosto de 1962, tendo sido saudado pelo escritor Braga Montenegro. Ocupou a vaga deixada por José Waldo Ribeiro Ramos, cadeira número 32, cujo patrono é Ulisses Pennafort.
Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará, licenciou-se em Letras Neolatinas pela Faculdade Católica de Filosofia do Ceará. Foi professor catedrático de Literatura Portuguesa, chefe de departamento, pró-reitor de graduação e professor visitante na Universidade de Colônia, na Alemanha. Professor emérito da UFC.
Contista de renome, participou de antologias nacionais e estrangeiras, com contos traduzidos para o inglês, francês, alemão, italiano e hebraico. Membro fundador do Grupo Clã.
Recebeu as seguintes homenagens: Medalha do Mérito Cultural, da UFC, a Comenda Senador Fernandes Távora, da Secretaria de Cultura do estado do Ceará, e a Medalha da Abolição, do governo do estado.
Faleceu em Fortaleza, no dia 6 de maio de 1994.
Obras principais: Poesias: Momentos (1976); Contos: Vidas marginais (1949); Portas fechadas (Prêmio Artur de Azevedo, do Instituto Nacional do Livro) (1957); As vozes do morto (1963); O puxador de terço (1969); Contos escolhidos (1971); Os doze parafusos (1978); Dez contos escolhidos (1981); A grande mosca no copo de leite (1985); Dizem que os cães vêem coisas (1987).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras.