Mozart Firmeza
Mozart de Brito Firmeza nasceu em Fortaleza-CE, no dia 24 de maio de 1906.
Filho de Hermenegildo de Brito Firmeza e Bárbara de Brito Firmeza.
Ingressou na segunda reorganização da Academia Cearense de Letras, no dia 21 de maio de 1930, com 24 anos de idade. Ocupou a cadeira número 37, cujo patrono é Tomás Lopes. Foi o mais novo acadêmico a ingressar no sodalício, porém sua permanência no mesmo foi curta, pois após a queda do presidente Matos Peixoto, em 8 de outubro de 1930, mudou-se para o Rio e, no ano seguinte, para São Paulo. Passou para a condição de sócio correspondente, em 10 de maio de 1951.
Estudou pintura no Rio de Janeiro, na Escola de Belas-Artes.
Foi jornalista, tendo colaborado com vários periódicos de Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. Ocupou o cargo de oficial de gabinete do presidente do Ceará, Matos Peixoto, transferindo-se para o sul do País, após a queda do governo e o início da era Vargas. Em São Paulo, trabalhou no Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Comerciários – IAPC, onde exerceu vários cargos de direção.
Cronista, contista, crítico de arte e poeta, adotando, às vezes, o pseudônimo de Pereira Júnior.
Faleceu em São Paulo, no dia 1º de maio de 1965.
Obras principais: O canto novo da raça, em colaboração com Jáder de Carvalho, Sidney Neto e Franklin do Nascimento (1927); Cartas do Rio (1929); Meteoros (poesias) (1930); A vida é um gozo… (1931) (contos); Poemas heroicos da Revolução Paulista (1932).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.