Mozart Pinto Damasceno
Mozart Pinto Damasceno nasceu em Canindé-CE, no dia 7 de dezembro de 1886.
Ingressou na Academia Cearense de Letras em 28 de agosto de 1930, na reorganização de 1930, ocupando a cadeira de número 31, cujo patrono, à época, era Pompílio Cruz. Na ocasião, foi saudado pelo acadêmico Elias Mallmann.
Estudo no Ginásio Cearense, de Fortaleza, no Seminário Episcopal e no Liceu do Ceará. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Ceará em 1914. Exerceu a advocacia e foi inspetor federal.
Foi professor de vários educandários cearenses, entre eles a Escola Normal e o Colégio Militar. Jornalista, quando jovem, integrou o corpo de redatores de “O Canindé” em 1903 e dirigiu o jornal “Sertanejo”, em 1905. Em Fortaleza, foi redator do jornal “A Tarde” (1914). Era profundo conhecedor da literatura francesa.
Conferencista empolgante, professor e musicólogo.
Faleceu em Fortaleza, no dia 5 de maio de 1948.
Obras principais, de publicação póstuma: O Guarani (1948); Paris; Frei Marcelino; Serenata de Braga (1953); França, arauto milenar da civilização (1956).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos.