Napoleão Nunes Maia Filho nasceu em Limoeiro do Norte-CE, no dia 30 de dezembro de 1945.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 25 de março de 2004, tendo sido saudado pelo poeta Pedro Henrique Saraiva Leão. Ocupa a vaga deixada por Rachel de Queiroz, cadeira número 32, cujo patrono é o Cônego Ulisses Pennaforte.

Ocuparam a mesma cadeira: Leonardo Mota, Josaphat Linhares, J. W. Ribeiro Ramos, Moreira Campos e Rachel de Queiroz.

Bacharel pela Faculdade de Direito da UFC, tem o título de mestrado e de notório saber jurídico pela mesma universidade. Professor de Direito da UFC e de Processo Civil da Faculdade de Direito do Recife.

Na carreira jurídica assumiu os cargos de procurador do estado do Ceará, juiz federal, desembargador membro do Tribunal Regional Federal e ministro do Superior Tribunal Justiça.

No desempenho de seu trabalho recebeu as seguintes honrarias: Medalha do Pacificador, Medalha da Ordem Alencarina do Mérito Judiciário do Trabalho, Cidadão Pernambucano e o Troféu Sereia de Ouro.

Obras publicadas: poesias – A concha impossível, 1998; O antigo peregrino, 2000; A arca do peregrino, 2001; Poemas do amor demasiado, 2001; Estações do peregrino, 2001; Lua da tarde, 2002; O amarelo e o azul, 2003; Poemas reunidos, 2008; obras jurídicas – Herança liberal e tentação tecnocrática, 1983; Sistemas e modelos de desenvolvimento, 1985; Modos de produção, estado e sociedade, 1989; Estudos tópicos de Direito Eleitoral, 1998; Temas de Direito Administrativo e Tributário, 1998; Direito Processual – quatro ensaios, 1999; Estudos processuais sobre o mandato de segurança, 2000; Estudos temáticos de Direito Constitucional, 2000; O direito de recorrer, 2002.

Fonte: MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras.