Natanael Pegado de Siqueira Cortez nasceu em Açu-RN, no dia 12 de janeiro de 1889.

Filho de Ismael Pegado de Siqueira Cortez e Umbelina Alves Cortez.

Era sogro do acadêmico Eduardo Campos.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 20 de março de 1931, sendo saudado pelo acadêmico Antônio Teodorico Costa. Ocupou a cadeira número 13, cujo patrono é Heráclito Graça, vaga devido à desistência (estatutária) do escritor Euclides César. Foi o primeiro acadêmico a ingressar na terceira fase do sodalício. 

Pastor presbiteriano, foi presbítero na Paraíba, Maranhão e Ceará, tendo sido eleito Moderador da Igreja Cristã Presbiteriana do Brasil, em 1946. Foi fazendeiro e criador, exercendo também grande atividade na área do ensino de História, Inglês e Português no Liceu do Ceará, Escola Normal, Colégio Militar e Colégio Floriano.

Elegeu-se deputado estadual em 1929, mas perdeu o mandato após a Revolução de 1930.

Colaborou com os jornais “Unitário”, “Estado”, “Diário do Estado”, “O Ceará”, “Correio do Ceará”, “O Povo” e “Jornal Pequeno”.

Faleceu em Fortaleza, no dia 3 de março de 1967.

Obras principais: Joana D’Arc; Apologia da Bíblia; Conferências religiosas; Dois tributos (1965); A Sagrada Peleja(2001) (obra post-mortem).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.