Otacílio de Azevedo
Otacílio Ferreira de Azevedo nasceu na cidade de Redenção-CE, no dia 11 de fevereiro de 1896.
Filho de Bernardino Ferreira de Azevedo e Felismina Maria da Conceição.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 21 de fevereiro de 1969, quando foi saudado pelo acadêmico Jáder de Carvalho. Ocupou a vaga deixada por Andrade Furtado, cadeira número 26, cujo patrono é o filólogo Manuel Soares da Silva Bezerra.
Autodidata, com boa formação intelectual, foi poeta lírico, pintor, fotógrafo e jornalista. Como pintor possui bons quadros, muitos dos quais enriquecem galerias do Ceará, do Brasil e de Londres.
Sobre sua poesia, Raimundo Girão comenta que “é flagrante o seu talento poético, traduzido em versos de dolorido lirismo, como que – na linguagem mesma do poeta – cantando a minha angústia indefinida, purificando a minha própria mágoa.”
Faleceu em Fortaleza, no dia 3 de abril de 1978.
Obras principais: Dentro do passado (1916); Alma ansiosa (1918; 2ª ed. 1955); Musa risonha (1920); Sugestão ao luar(1921); Réstia de sol (1942; 2ª ed. 1967); Redenção (1944); Desolação (1947); Últimos poemas (1958); A origem da lua (1960); Adágios, meizinhas e superstições (poesias) (1966); Trigo sem joio (1986); Fortaleza descalça (1992).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.