Otávio Lobo

Posição Ocupante da Cadeira 11, 26 e 18
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João Otávio Lobo nasceu em Santa Quitéria-CE, no dia 4 de novembro de 1893.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 8 de setembro de 1922, por ocasião da primeira reorganização do sodalício, ocupando a cadeira de número 11, cujo patrono, na época, era Antônio Bezerra. Participou das reorganizações de 1930 e 1951, ocupando as cadeiras 26 e 18, respectivamente, tendo como patrono Moura Brasil.

Fez o curso de Humanidades no Seminário Diocesano de Fortaleza. Desistiu da carreira eclesiástica e viajou para o Rio de Janeiro, graduando-se em Medicina, em 1918. Fez um curso de Tisiologia na Universidade de Berlim, em 1922. Como especialista, introduziu o pneumotórax artificial no Ceará e foi o fundador do Sanatório de Messejana.

Participou intensamente das atividades do Centro Médico Cearense, eleito como orador oficial por diversas ocasiões.

Ensinou da Faculdade de Farmácia e Odontologia e na Faculdade de Direito do Ceará, onde foi diretor por vários anos. Foi professor concursado nas disciplinas de Medicina Pública, Psicopatologia Forense e Medicina Legal.

Foi diretor do Departamento Estadual de Saúde Pública; secretário de Negócios do Interior e Justiça (1946), ocasião em que esteve no exercício das funções de governador; deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa (1930) e deputado federal. Presidiu o Instituto do Nordeste.

O Poder Legislativo do estado do Ceará instituiu, em 29 de julho de 1995, a Medalha Otávio Lobo, para ser conferida ao educador ou para instituição educadora de maior projeção no estado.

Faleceu em Fortaleza, no dia 30 de outubro de 1962.

Obras principais: Em torno do diagnóstico (tese de doutoramento) (1918); Influência sanitária geral dos climas e elementos metereológicos (tese de concurso) (1922); Pneumotórax artificial e tuberculose pulmonar (1931); Tuberculose em Fortaleza (1942); A hora das universidades (1954).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.